A primeira impressão de Guaiaquil é do centro histórico bem preservado. Chegamos perto da meia-noite e as ruas estavam vazias, mas os prédios iluminados se destacavam. Optamos por um hostel central, o Manso Boutique Hostal, um prédio de cinco andares com uma decoração criativa que misturava elementos reciclados na decoração. Nos museus conhecemos a história da cidade, um porto muito importante para o Equador assim como foi para os espanhóis. Durante o período de domínio da coroa espanhola, a importância desse porto fez com que ele fosse constantemente assolado por corsários e piratas. Visitamos a orla do Rio Malecón que margeia a cidade. Toda orla foi remodelada e possui mirantes, monumentos e lugares para as pessoas sentarem e apreciarem a vista do Golfo de Guaiaquil. Lugar muito bonito e tranquilo para fugir do agito da cidade. O Parque das Iguanas é um local curioso. Localizado no centro da cidade, o parque leva seu nome a risca, pois o visitante pode sentar e observar as várias iguanas que passeiam soltas pelo parque. Um pouco exótico e curioso, mas bem equatoriano. No mercado público, percebe-se a força do setor primário na economia do Equador (logicamente depois da importância do petróleo). Muito diverso, revela os principais produtos oriundos do setor agrário equatoriano: arroz, cacau, café e cana-de-açúcar. Pode-se também escolher um bom peixe, pois Guaiaquil está na "costa do pescado". Na organização agrária equatoriana são mantidas as "comunas", caracterizadas por comunidades que administram seu próprio território. Isso tudo fez da visita ao mercado público uma forte experiência com a cultura equatoriana. Seguimos nossa viagem para novamente subir a Cordilheira dos Andes rumo a Quito!